A exemplo do que
aconteceu na China, Fernando
Alonso foi impecável na corrida deste domingo, em Barcelona. Aliando
agressividade e uma boa estratégia, o piloto da Ferrari voltou a vencer por lá
depois de sete anos.
Alonso demonstrou
desde a largada que hoje seria seu dia e comprovou o porquê de estar tão esperançoso desde ontem para a
corrida. Conseguiu duas posições utilizando a parte externa da curva
3 logo na 1ª volta e teve sempre um ritmo muito forte, mesmo realizando uma parada
a mais que o segundo colocado, Kimi Räikkönen.
Mais uma vez, a
Lotus demonstra que tem um carro bastante equilibrado e capaz de realizar uma
parada a manos que seus adversários, mesmo em corridas em locais que exigem
demais dos compostos da Pirelli. Com isso, o finlandês se aproxima de Sebastian
Vettel, estando apenas quatro pontos atrás do alemão na classificação de
pilotos. Fernando vem em terceiro, 13 pontos atrás do piloto da Lotus.
O pódio foi
completado por Felipe Massa - é o primeiro dele em 2013. Largando em nono,
Felipe soube utilizar bem a estratégia, adiantou suas duas primeiras paradas,
foi rápido quando era exigido e conseguiu garantir o lugar entre os três
primeiros, que lhe dá mais confiança para o restante da temporada.
Pode-se considerar
que a Red Bull foi uma decepção - não em grau tão elevado quanto a Mercedes,
porém ainda assim uma decepção. Vettel até parecia nas primeiras voltas que
poderia brigar pela vitória, mas entradas nos boxes em momentos errados em
relação a Alonso e falta de ritmo limitaram o tricampeão mundial ao quarto
lugar. Mark Webber, por sua vez, chegou em quinto, ganhando duas posições em
relação à largada.
Nico Rosberg, Paul
di Resta, Jenson Button, Sergio Pérez e Daniel Ricciardo completaram os 10
primeiros.
Ainda que o
narrador da transmissão brasileira tenha dito que "acabou aquela história
de que ninguém passa ninguém em Barcelona", a prova não foi lá das mais
emocionantes, a nãos er pela quantidade de pit stops. De resto, as
ultrapassagens sempre foram causadas pelas diferenças entre os pneus ou pelo
DRS, ou seja, de forma artificial e sem qualquer disputa. Quando as condições
eram parecidas, não havia ultrapassagem, como sempre foi por lá.
A próxima corrida
será em Mônaco, daqui a duas semanas.
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