Um pouco de história não faz mal, afinal automobílismo e feito de história e no ano passado pelo menos tive o prazer de conhecer um piloto da principal categoria do automobílisno talvez não tenha sido um dos grandes pilotos da F-1, mas só em pensar que ele teve a oportunidade de esta entre os grandes já conta, conheça um pouco da história de Alex Caffi piloto Italiano que esteve aqui na F-Truck o ano passado.
Piloto Alex Caffi F- Truck 2013 |
O
pequeno time italiano estava impressionado com seu modo de dirigir, e assinou
contrato com ele para a temporada de 1987. O motor Alfa Romeo não
era competitivo, nem mesmo confiável. Caffi nunca terminou uma corrida, porém
clasificou-se na 12ª posição para o GP de San
Marino. Porém, o italiano atraiu a atenção das pessoas, por sua
atitude e perícia em um carro tão ruim (notavelmente qualificando-se na 16ª
posição para o Grande Prêmio de
Mônaco).
Ele
se mudou para a Scuderia Italia, correndo com um chassis Dallara, em 1988, e consegue o
7º lugar no Grande Prêmio de Portugal.
No campeonato de 1989, a equipe
comprou seu segundo carro, e tendo como companheiro de equipe e compatriota, o
experiente Andrea De Cesaris, e trocando para pneus Pirelli. Caffi, impressionado com a performance dos novos
pneus, termina o Grande Prêmio de
Mônaco em 4º lugar
(seu melhor resultado na categoria), e estava na 2ª posição no Grande Prêmio dos Estados Unidos, até De Cesaris retirá-lo da
corrida. A segunda metade da temporada não foi tão boa, porque a Pirelli
tentava encontrar pneus de corridas consistentes, mas Caffi se destacou por
largar na 3ª posição no Grande Prêmio da
Hungria(terminando em 7º lugar por causa da borracha italiana).
Caffi
foi notado como um talento promissor, e sondado pela Arrows para 1990. O time
planejava ser campeão no ano seguinte com o novo Porsche V12 e com o veterano Michele Alboreto como
líder do time, enquanto esse campeonato era para ser um ano de testes. Caffi se
machucou num acidente ciclístico na pré-temporada, não participando da primeira
corrida da temporada, emPhoenix, nos Estados Unidos, vaga ocupada pelo alemão Bernd Schneider. Na segunda prova, o GP do Brasil,
Caffi finalmente estrearia na sua nova equipe, o GP de San
Marino, mas ele não se classificaria para o grid de largada; no GP de Mônaco,
ele terminou em 5º lugar e os primeiros e únicos 2 pontos para a equipe; no GP de Portugal,
o piloto sofreria um acidente sério batendo forte na área de proteção da curva
2 da pista. O piloto italiano disputava a 9ª posição com o japonês Aguri Suzuki nas
últimas 10 voltas da prova; novamente seria substituído novamente por Schneider
na prova seguinte, o GP da Espanha,
emJerez; em Suzuka,
no Japão,
ele retornaria e terminou a prova em 9º lugar; na última etapa, em Adelaide, na Austrália,
o piloto ficava novamente fora do grid.
O ano
de 1991 chegou e foi um desastre. O motor
Porsche V12 estava muito pesado e seriamente sem potência, e Caffi não se
classificou para as quatro primeiras corridas. Nos treinos para o Grande Prêmio de
Mônaco, ele teve um acidente sério com o seu Footwork batendo forte
de frente no início do "S" da piscina. Com a batida, ele quebrou a
mandíbula. Impedido de pilotar nas provas seguintes, a Footwork chamou
o sueco Stefan Johansson. Caffi retornou para o GP da Alemanha em Hockenheim (quando
a equipe substituiu o motor alemão para o Ford no restante da temporada), mas o
piloto nem passou da pré-classificação; a pré-classificação que o italiano
também amargaria nas cinco provas seguidas. Ele finalmente classificou-se para
o Grande Prêmio do Japão,
terminando em 10º lugar, mas Aguri Suzuki havia sido anunciado para o ano de 1992. Caffi ficou
sem carro para aquela temporada.
Alex Caffi com seu bruto Iveco - 2013 |
Ex-Piloto de F-1 Alex Caffi e esse humilde Blogueiro Roberson Junior |
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